A Possessão de Michael King (“The Possession of Michael King”)

Meio que uma mistura de “Atividade Paranormal” com “Infectados”, só que meio enganador, pois apesar das câmeras espalhadas pela casa e das que os personagens carregam, há várias cenas filmadas em terceira pessoa quando conveniente.

O tal Michael King do título (o desconhecido Shane Johnson) acaba de perder a mulher e, como é ateu, faz um documentário onde passa por vários rituais das mais diversas religiões em busca de descobrir se existe algo além da morte. Daí acaba sendo possuído por um ou vários espíritos.

Apesar do filme ter apenas 83 minutos, perde-se muito tempo em bobagens. O primeiro ato é interessante e tem a dose certa de sustos e humor, quando ele se submete a vários rituais. O maior problema é que as cenas mais aterrorizantes – o auge da possessão – vira quase um esquete cômico, quando ele tenta em casa vários rituais para tirar o espírito do seu corpo.

E se isso torna a produção irregular, os sustos – que assustam de verdade – são mais baseados em manuseios com o som (gritos e sons agudos) do que na criatividade do diretor.

O desfecho tem uma boa dose de tensão, é muito bem filmado, apesar de ser um plágio (ou homenagem) descarado do clássico “O Exorcista”.

“A Possessão de Michael King” tem alguns bons e assustadores momentos, mas que são diluídos pela vontade de ser um longa-metragem. Antes fosse um curta.

Ficha Técnica

Elenco:
Shane Johnson
Ella Anderson
Cara Pifko
Krystal Alvarez
Tomas Arana
Luke Baines
Dale Dickey
Cullen Douglas
Michael Ray Escamilla

Direção:
David Jung

Produção:
Paul Brooks

Fotografia:
Phil Parmet

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