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A comédia hétero mais gay de todo os tempos? Pode ser. Mas funciona. Isso porque Paul Rudd de “Faça o que Eu Digo, Não Faça o que Eu Faço” é Peter, um cara que finalmente encontrou a mulher de seus sonhos (Rashida Jones da série “The Office” e filha do famoso compositor e produtor Quincy Jones). O problema é que, como Peter sempre foi de namorar, nunca teve tempo para ter muitos amigos, e quando o casamento deles se aproxima, ele percebe que não conhece ninguém tão profundamente a ponto de convidá-lo a ser seu padrinho. Então todos ajudam Peter a conhecer novos homens – e algumas situações bem embaraçosas estão por vir – até que ele conhece por acaso (lógico) Sydney (Jason Segel de “Ressaca de Amor“) um bon vivant, que é o seu completo oposto, mas que desperta tal afinidade em Peter que eles acabam ficando grandes amigos, o que pode até ameaçar seu namoro.
E é justamente a inépcia de Peter de se dar com homens, juntamente com a atuação do próprio Rudd que faz de “Eu Te Amo, Cara” (olha o título) uma comédia com fortes pinceladas rosas. Veja como o personagem de Rudd, para se adequar ao, digamos, mundo dos homens, inventa gírias que soam desconcertantes para ele mesmo. Sua pópria auto-reprovação de como lida com a situação por si só já o torna sensível e delicado, o que deve provocar reações adversas, dependendo do espectador.
Passando essa nuvem, a química entre a dupla de protagonistas é eficaz e transforma um filme que poderia ficar arrastado num ótimo passatempo com direito a boas risadas. Seu roteiro é coerente e parece ter essa ambigüidade proposital, já que encerra seus últimos minutos de maneira satisfatória para todos.
Pra rir mais ainda, é só acessar os extras com erros de gravação making off, cenas estendidas e excluídas e até uma cena especial em que Paul Rudd tem que repetir sua fala várias vezes porque cai na gargalhada. Ser ator de Holywood é muito bom. Tudo acaba em risos.
[rating:3.5]
Ficha Técnica
Elenco:
Paul Rudd
Jason Segel
Rashida Jones
Sarah Burns
Greg Levine
Jaime Pressly
Jon Favreau
Jane Curtin
J.K. Simmons
Andy Samberg
Jean Villepique
Rob Huevel
Murray Gershenz
Lou Ferrigno
Direção:
John Hamburg
Produção:
Donald De Line
John Hamburg
Fotografia:
Lawrence Sher
Trilha Sonora:
Theodore Shapiro
Uma resposta
filminho mais ou menos, em?
ta…é hetero com tendencia gay, tudo bem, faz parte e tals, mas…o final deixou a desejar.
o doidinho lá, apesar de ter trabalhado mal o filme inteiro, ainda demonstrou alguma emoçao no final, mas
o gayzi…quer dizer, o bonzinho (parece um professor meu q chamamos de gay, mas agora, depois de ver o filme, acho q ele so é abobalhado também), parece q nem tava ae p outro.
e a frase “eu te amo, cara!” falada pelo bonzinho no final, cade a emoçao?
até vale perder umas horas do fim de semana assintindo com a namorada, mas…só se estiver chovendo p carai e o seu game estiver quebrado.