Filhos da Esperança (“Children of Men”, EUA, 2006)

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O Marketing, mais precisamente a falta dele deve afetar a bilheteria de um dos filmes mais interessantes do início de 2007. Sem nenhum apelo, Filhos da Esperança entra no circuito comercial como um filme alternativo, mas de grandes proporções. Num tempo próximo onde há 20 anos não nasce uma criança, países enfrentam um caos generalizado, intensificado pela discriminação a refugiados de outros países. Nesse cenário um cara comum (Clive Owen de “Mandando Bala“) se vê envolvido num complô quando é pego para ajudar a primeira e única grávida do mundo a chegar num abrigo fora da Inglaterra.

O diretor Alfonso Cuarón (de “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban“) fez cenas longas de uma tomada só (ajudado por efeitos digitais) de forma espetacular como não se via desde a primeira cena de “O Resgate do Soldado Ryan“. Com uma violência gráfica impactante e o clima sempre depressivo (que parece ser uma característica do diretor) o filme não deixa o expectador pensar muito.

Mas justamente numa análise mais aprofundada que o roteiro peca por ser superficial demais. Pegou-se uma ótima premissa, as não a desenvolveu adequadamente. Quando se faz perguntas do tipo “O que a resistência quer com o bebê?”, “O que é o tal Projeto Humano e qual seu interesse?” as respostas não existem ou ficam vagas demais. Mesmo faltando esse recheio, na hora funciona que é uma beleza.

Nota 7,5


Ficha Técnica

Elenco:
Clive Owen
Julianne Moore
Michael Caine
Chiwetel Ejiofor
Claire-Hope Ashitey

Direção:
Alfonso Cuarón

Produção:
Marc Abraham
Eric Newman
Hilary Shor
Iain Smith
Tony Smith
Troy Smith

Fotografia:
Emmanuel Lubezki

Trilha Sonora:
John Tavener

ELENCO

DIREÇÃO

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