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Bom ver artistas do primeiro time de Hollywood fazendo um drama independente sobre pessoas desajustadas emocionalmente. Denis Quaid (“O Vôo da Fênix“) é um professor arrogante e infeliz desde a morte de sua esposa. Tem uma filha (Ellen Page de “Juno“) que é sarcástica, cínica e tem em seu pai miserável, um modelo de vida. Para mudar esse cenário, chega o irmão adotivo e picareta do protagonista (o Homem-Areia Thomas Haden Church de “Homem-Aranha 3“) e uma médica (Sarah Jessika Parker, mais conhecida como Carrie Bradshaw de “Sex and the City“) que o professor conhece após um acidente. Ambos ensinam que nem sempre os mais sábios são os mais felizes.
Com exceção de Sarah Jessika Parker, a qual parece continuar mantendo a persona de seu alter ego Carrie Bradshaw em todos os seus filmes, as demais atuações são brilhantes. Quaid esconde sua pinta de galã num personagem introspectivo; Page, tal qual em “Juno“, é dona das melhores falas; e Church está ótimo como alívio cômico. Aliás, os diálogos também são a força motriz da produção e a estreante na direção Noam Murro soube dar o devido valor a essa combinação entre atuações afinadas e diálogos afiados. Seu desfecho, inclusive, é prova do entendimento da realidade de seus personagens e dá mais lugar à compreensão do que a mudanças drásticas que fugiriam do contexto do roteiro. Uma pequena pérola dramática com toques certeiros de humor.
[rating:4]
Ficha Técnica
Elenco:
Dennis Quaid
Sarah Jessica Parker
Thomas Haden Church
Ellen Page
Ashton Holmes
Direção:
Noam Murro
Produção:
Michael Costigan
Bridget Johnson
Michael London
Bruna Papandrea
Fotografia:
Toby Irwin
Trilha Sonora:
Nuno Bettencourt