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Uma das tramas mais enroladas da história. A jovem Casey (á linda Odette Yustman de “Cloverfield – Monstro“) começa a ser atormentada por um espírito. Isso logo no primeiro minuto do filme (o qual nem tem créditos iniciais). O tal espírito se autodenomina como o irmão gêmeo natimorto de Casey, mas se materializa no corpo de uma criança que morreu durante a Segunda Guerra. Só que na verdade é um demônio que antecede a humanidade. Daí ele assombra nossa heroína, mata algumas pessoas e possui outras, algumas delas já mortas. Entenderam? Pois é.
Mas a única coisa fácil de entender desde o início é o objetivo do tal espírito: nascer. Mais difícil é entender porque para fazer algo simples como nascer ele precisa causar tanta confusão. Ele podia fazer isso discretamente, mas aí não teríamos o filme. Aliás, a produção desperdiça boa parte do tempo com sonhos e retrospectivas. Num dos sonhos, inclusive, canta-se a bola do desfecho. Assim, com um mínimo de atenção, dá pra matar o final logo na primeira hora de projeção. E aí fica tão óbvio que o público vai achar que o tal demônio é mesmo um incompetente.
Mas a culpa não é do fantasma, mas sim do diretor David S. Goyer, que aparenta ser um ótimo roteirista (vide “Batman – O Cavaleiro das Trevas“), mas um péssimo diretor (como em “Blade – Trinity“). Gary Oldman (o Comissário Gordon da série de Batman) faz uma ponta como um exorcista mequetrefe que provavelmente apenas está ganhando o aluguel de sua mansão.
Isso fora alguns buracos no roteiro. Repararam como o pai de Casey, com um pretexto de viagem, desaparece completamente da história? Que pai abandonaria a filha numa situação dessas?
“Alma Perdida” é aquele tipo de terror com sustos manipulados que não se sustenta a uma mínima análise.
[rating:1.5]
Ficha Técnica
Elenco:
Odette Yustman
Gary Oldman
Meagan Good
Cam Gigandet
Idris Elba
Jane Alexander
Atticus Shaffer
James Remar
Carla Gugino
Direção:
David S. Goyer
Produção:
Michael Bay
Andrew Form
Bradley Fuller
Fotografia:
James Hawkinson
Trilha Sonora:
Ramin Djawadi