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Grupo de jovens viajam pelo deserto americano. Quando o carro morre, eles percebem que todos os lugares a sua volta estão sem ninguém, começam a ter visões e aparentemente são perseguidos por uma estranha criatura. Esta, chamada Reeker (do título original) tem um fedor que só seu cheiro já consegue matar alguém (falta de banho é uma tristeza).
Apesar dos atores não terem a mínima expressão, esse grupo pelo menos é menos burro do que a maioria de personagens que viram presunto, os quais povoam as produções do gênero. Os efeitos especiais são muito bons, porém poucos, para passar o sangue necessário. A trilha sonora ajuda e, mesmo que de forma manipuladora, consegue dar ao espectador alguns sobressaltos.
Agora como todo roteiro escrito com desleixo, há algumas cenas risíveis e desnecessárias: a primeira cena do filme, a qual diria ser a mais impactante, não faz o menor sentido quando constatamos ao final, o que realmente aconteceu. Surpresa esta com aquela cara de ‘já vi isso antes’. Além também das cenas pós-morte dos nossos heróis, evocando as lembranças de suas vidas servir apenas para dar mais alguns minutos para “Pânico no Deserto“. Com esse mínimo de história e produção, este terror até merece ser visto pelos apreciadores do gênero. Principalmente pelo fato da continuação estar comentada no Cinecríticas a partir da semana que vem.
[rating:2.5]
Ficha Técnica
Elenco:
Devon Gummersall
Derek Richardson
Tina Illman
Scott Whyte
Arielle Kebbel
Eric Maibus
Michael Ironside
Direção:
Dave Payne
Produção:
Tina Illman
Amanda Kelin
Fotografia:
Michael Mickens
Trilha Sonora:
Karl Hittorff
