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Em determinado momento do filme um velho cavaleiro passa a mensagem que, no desespero, uma decisão impensada ou precipitada pode arruinar com tudo. E é justamente desse mal que padece Hollywood. Na tentativa de fazer um outro “Senhor dos Anéis“, suas decisões têm resultado em obras no mínimo infantilóides e no máximo sofríveis. Já foi assim com “As Crônicas de Nárnia” e agora com o ainda pior “Eragon“.
Tentando misturar “Senhor dos Anéis“, “Harry Potter” e “Star Wars“, o longa fala sobre um jovem que descobre ser um cavaleiro de dragões e deve enfrentar um rei malvado com a ajuda de um mentor. Nem é preciso dizer mais nada. O filme é daqueles que acha que a platéia é retardada e faz coisas como explicar várias vezes a mesma história ou explicar o óbvio que, inclusive está sendo mostrado na tela (Ex: no momento que o dragão nasce o protagonista fala: “Nossa, isso não é uma pedra, é um ovo”) e por aí vai.
Com um roteiro tolo, uma péssima direção que esconde os melhores ângulos e efeitos especiais (bons) que servem apenas para dar espetáculo, “Eragon” não faz jus ao gênero que representa e nem se esforça, já que o protagonista é tão limpinho e penteado que parece estar fantasiado ao invés de caraterizado. Ah, má notícia: vai ser uma trilogia.
Nota 4,5
Ficha Técnica
Elenco:
Edward Speelers
Sienna Guillory
Garrett Hedlund
Djimon Hounson
Jeremy Irons
John Malkovich
Robert Carlyle
Gary Lewis
Rachel Weisz
Joss Stone
Direção:
Stefan Fangmeier
Produção:
John Davis
Wyck Godfrey
Adam Goodman
Fotografia:
Hugh Johnson
Trilha Sonora:
Patrick Doyle