A Epidemia Zumbi (“Sorgenfri”)

Primeiro filme dinamarquês sobre zumbis. E o que eles fizeram foi basicamente copiar o estilo americano, adequando ao baixo budget.

A premissa é quase a de sempre: numa vizinhança um vírus começa a transformar as pessoas em zumbis (ou afetados parecidos com zumbis). Daí chega o exército e prende todos em suas casas, sem saber se vão conseguir controlar o surto. Logicamente na família que protagoniza o filme, vai ter alguém (no caso o filho adolescente) que vai cometer todo o tipo de burrice e sem querer (querendo) deve colocar todos em risco.

A produção narra tudo da visão dessa família, o que restringe o raio de ação dos eventos e causa um certo suspense no espectador. Aliás, a tensão do roteiro está justamente no fato de que o espectador passa grande parte do tempo sem saber exatamente como são os zumbis, ao mesmo tempo em que o psicológico da família vai deteriorando. Só que na espera não justifica: não foge do lugar comum e ainda tem o agravante de que parte do elenco, incluindo o filho (Benjamin Engell, o principal) e o pai (Troels Lyby, o coadjuvante mais relevante) são os mais fracos em atuação.

Não dá pra negar que existem algumas cenas que provavelmente Hollywood não colocaria, como o desfecho, mas em sua maioria são descartáveis para quem conhece o gênero ou medianas para os entusiastas.

A Epidemia Zumbi” não é ruim, mas apenas uma mera repetição do que Hollywood faz há décadas, sem surpresas e falado em outra língua.

Ficha Técnica

Elenco:
Benjamin Engell
Troels Lyby
Mille Dinesen
Ella Solgaard
Marie Hammer Boda
Mikael Birkkjær
Therese Damsgaard
Diana Axelsen
Rita Angela

Direção:
Bo Mikkelsen

Produção:
Sara Namer

Fotografia:
Adam Philp

Trilha Sonora:
Martin Pedersen

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