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Às vezes fazer um filme B interessante é mais difícil que fazer um filme A ruim. Sem verba nem atores famosos, seus realizadores usaram a criatividade que sobrou pra fazer um filme de alienígena (por sinal até lembra a criatura de “Alien – O Oitavo Passageiro“) numa cidadezinha. A idéia era até boa, com efeitos especiais não tão difíceis de engolir, uma ótima maquiagem pra deixar os fãs de trash excitados e um final acima da média.
Mas se o que importa é a viagem e não o destino, o decorrer do filme tem tantos furos de roteiro que fica difícil defendê-lo. Só para se ter uma idéia, nossos heróis demoram o dia inteiro pra ir de um ponto ‘A’ a um ponto ‘B’, porém mais na frente, fazem a mesma distância em minutos; nunca o monstro ataca a cidade em si, mas somente as fazendas em volta… e na verdade o público nunca vê a cidade! Onde estão os habitantes? De quebra ainda tem um ator que é a cara do Eddie Murphy. E pior: é o irmão dele na vida real, Charles Murphy!
Pra completar, seu final deixa mais perguntas do que respostas, visto que não sabemos como a criatura despertou, nem qual sua função original. Não que alguém esteja tão curioso em saber, certo? Pois é, e se você não tá nem aí pra isso chamado de coerência, é só desligar o cérebro, meter a cara e ver o sangue jorrar.
[rating:2]
Ficha Técnica
Elenco:
Emmanuelle Vaugier
Luke Goss
Beau Garrett
Charles Q. Murphy
Direção:
Matthew Leutwyler
Produção:
Miranda Bailey
Francey Grace
J. Marini
Jun Tan
Fotografia:
Ross Richardson
Trilha Sonora:
Joseph Bishara