Área 51

Nem sempre tal pai, tal filho. O maior de todos os agentes James Bond, Sean Connery teve um filho, Jason Connery, cuja carreira de ator nunca decolou, apesar de ter participado entre pontas e coadjuvantes de mais de 50 filmes, como bombas do tipo “O Segredo do Céu”. De uns anos pra cá, ele vem tentando a sorte como diretor. Podia ter ficado sem essa.

Nessa sua nova obra (???), um grupo de jornalistas vão à famosa Área 51 onde se alega que os EUA detém restos de espaçonaves e de alienígenas, principalmente depois do incidente de Roswell em 1947. Justamente no dia em que eles visitam as instalações, os aliens escapam e tudo vira um grande filme trash. O que nem seria tão ruim se houvesse um mínimo de esmero na produção.

Mas só pra começar, o design das criaturas beira o caricato e serve no máximo de risadas para o público. O elenco é canastrão ao extremo, os cenários parecem ter sido feitos de papelão e os efeitos especiais são risíveis, apesar de ter seus bons momentos que se traduzem em profusão de sangue e partes dos personagens para todos os lados. É um lado bom, pelo menos para os fãs do trash.

Só que sem um mínimo de esforço, narrativa e inteligência, um filme não consegue sobreviver. E “Área 51” está muito longe de ser uma produção que valha a pena despender 90 minutos pelas tantas faltas do que é mais básico até mesmo no pior cinema.

Ficha Técnica

Elenco:
Rachel Miner
Jason London
Bruce Boxleitner
Andrew Sensenig
John Shea
Beau Brasseaux
J.D. Evermore
Vanessa Branch
Tammi Arender
Jillian Batherson
Billy Slaughter

Direção:
Jason Connery

Produção:
Yoram Barzilai
Courtney Solomon

Fotografia:
Yaron Levy

Trilha Sonora:
Ian Honeyman

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