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Nada contra a censura. Mas certos produtores deveriam ser no mínimo incriminados por conceber, ou melhor, defecar algo de um calão tão baixo como esse terror de araque. Um grupo de adolescentes com meio neurônio (juntando o cérebro de todos) está perdido e recorre à perdida comunidade de Grockleton. Lá moram uns caras esquisitos. Mas tão esquisitos que se o espectador apenas passasse o olho neles, já sairia correndo. Lógico que as nossas futuras vítimas não se importam muito. E daí sobra pra elas.
Até aí podia ser um terror cômico – conhecido como terrir – e, quem sabe, até eficiente. Mas os dez reais disponíveis para a produção e a incompetência generalizada torna o filme tão ruim, tão medíocre que até a qualidade da imagem do DVD é horrorosa. Só pra se ter uma idéia, o diretor Peter Stanley-Ward também é o produtor, o roteirista, o diretor de fotografia, o câmera man e ainda o editor! Se bobear, ele também varria o chão do set no final do dia.
Defeitos especiais de última, um cenário construído com algum computador de vinte anos atrás e cenas pra lá de decadentes são as únicas coisas que se pode esperar de algo tão depalperado. A cena da perseguição onde o carro anda devagar para o ator que está em cima não cair dá uma ponta de risada.
E a coisa anda feia para o diminuto ator Warwick Davis, tendo que se revezar entre obras maravilhosas como “Harry Potter e o Enigma do Príncipe” e bichos medonhos como “Cidade Maldita”. Mas pra cair a grana é assim: manda quem pode, obedece quem tem juízo. E só quem não tem é capaz de digerir este filmeco.
[rating:0]
Ficha Técnica
Elenco:
Warwick Davis
Chris Wright
Dan Palmer
Simon Stanley-Ward
Direção:
Peter Stanley-Ward
Produção:
Peter Stanley-Ward
Natalie Conway
Chris Musselwhite
Chris R. Wright
Fotografia:
Peter Stanley-Ward
Trilha Sonora:
David James Nielsen