Cinquenta Tons de Liberdade (“Fifty Shades Freed”)

Seria muito difícil uma trilogia que teve as duas primeiras partes muito ruins, estourasse com uma história boa em seu episódio definitivo. Tal qual no derradeiro capítulo de “Crepúsculo”, aqui o casal de protagonistas começa se casando.

Chama logo atenção que Anastacia depois de todo esse tempo ainda fica constantemente se surpreendendo com o que a fortuna de Grey pode propiciar. Ela sempre reveza de inocente de mais a mandona. Já Grey sempre quer estar no controle, mas nunca está. Essa dinâmica provoca uma repetição de situações que em resumo torna o filme assim:

1. Ela quer fazer alguma coisa.
2. Ele não quer.
3. Ela faz mesmo assim.
4. Rola um atrito.
5. Eles transam.
6. Volta ao passo 1.

O roteiro introduz um elemento de perigo – Jack, o ex chefe e assediador de Ana que esconde um passado misterioso – mas que como tudo no filme (até o sexo) é superficial. Em momento algum o espectador sente sequer um medinho pelos personagens e tudo sempre se resolve tão rapidamente que nem parece que o perigo realmente existiu. Os coadjuvantes funcionam cada vez mais como figurantes e as situações construídas para dar dinâmica a trama são puramente infantis.

“Cinquenta Tons de Liberdade” é tudo aquilo que se espera: uma Sessão da Tarde pobre e bobinha e com trilha teen que há muito tempo perdeu qualquer tipo de apelo. Aliás nunca teve.

Ficha Técnica

Elenco:
Dakota Johnson
Jamie Dornan
Eric Johnson
Eloise Mumford
Rita Ora
Luke Grimes
Victor Rasuk
Max Martini
Jennifer Ehle
Marcia Gay Harden
Bruce Altman
Arielle Kebbel
Callum Keith Rennie
Robinne Lee
Brant Daugherty

Direção:
James Foley

Produção:
Dana Brunetti
Michael De Luca
E.L. James
Marcus Viscidi

Fotografia:
John Schwartzman

Trilha Sonora:
Danny Elfman

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