Contrabando (“Contraband”)

Apesar de ser um bom filme e com um design de produção bem elaborado, “Contrabando” parece ser uma colcha de retalhos narrativos de vários outros do gênero suspense policial. Mark Wahlberg de “O Vencedor” é Chris, um ex contrabandista que tem que voltar para mais um trabalho porque a vida de seu cunhado (que se fosse bom não começava com cu) está ameaçada por um traficante. Só aí já temos uma sinopse saída de vários outros roteiros semelhantes.

Juntando a ela, ainda há o tema do roubo perfeito com toques de “Uma Saída de Mestre”, a famosa cena de ação quando tudo dá errado (uma das melhores partes) e, para coroar a sucessão de clichês, a esposa do protagonista (o sonho de consumo Kate Beckinsale de “Anjos da Noite 4”) ainda fica vítima do bandido. Por sorte e/ou competência do diretor islandês Baltasar Kormákur, a junção desses clichês não chega a forçar a barra e acaba se tornando uma experiência agradável e com um bom ritmo que também conta com uma ótima edição e a trilha sonora de Clinton Shorter (“Distrito 9”) que prende a atenção do público.

“Contrabando” ganha fôlego principalmente em seu último ato e faz de seu clímax um dos pontos altos, principalmente pela tensão visual provocada pela relação de Chris com a esposa. É o tipo de filme que numa locadora pode ser avaliado como uma ótima pedida, mas que passaria um tanto despercebido no cinema.

Ficha Técnica

Elenco:
Mark Wahlberg
Ben Foster
Lukas Haas
Amber Gaiennie
Kent Jude Bernard
Kate Beckinsale
David O’Hara
Giovanni Ribisi
Jackson Beals
Jaqueline Fleming
Bryce McDaniel
Juliette Enright
William Lucking
J.K. Simmons
Diego Luna

Direção:
Baltasar Kormákur

Produção:
Tim Bevan
Liza Chasin
Eric Fellner
Baltasar Kormákur
Stephen Levinson
Mark Wahlberg

Fotografia:
Barry Ackroyd

Trilha Sonora:
Clinton Shorter

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