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Lembra dos anos 80, quando eram feitos filmes onde o herói era quase indestrutível, as balas nunca acertavam nele e por mais quedas, socos e ferimentos que ele levava, parecia que nunca estava cansado e ainda dava tempo de contar piadinhas infames em meio a fogo cruzado? Lembra de “Remo – Desarmado e Perigoso”, filme pipoca e quase um ícone desses absurdos que, de certa forma davam certo na telona?
Pois é, a quarta parte de Duro de Matar é um filme dos anos 80, mas com efeitos especiais de última geração. Dessa maneira, consegue-se multiplicar os absurdos até chegar num ponto de provocar mais gargalhadas do que tensão no cinema.
Baseado num roteiro que não foi feito para a série, mas apenas incorporado a ela, John Mcleane está de volta no lugar errado na hora errada, enfrentando hackers que pretendem deixar os EUA em estado de sítio e em muitas vezes falam em russo sem motivo algum pra isso. Contudo, a presença sempre cínica – e OK até carismática – de Bruce Willis dilui um pouco da frustração de ver algo fora da realidade.
Talvez o grande trunfo do longa seja justamente esse sentimento retrê que ele e seu protagonista sabem passar tão bem para a platéia. Pra gostar de Duro de Matar 4.0 é necessário nostalgia e fechar os olhos para tantos furos no roteiro e erros de continuidade. É mais uma pipoca pra rir.
Nota 6,5
Ficha Técnica
Elenco:
Bruce Willis
Timothy Olyphant
Maggie Q
Justin Long
Jeffrey Wright
Mary Elizabeth Winstead
Kevin Smith
Direção:
Len Wiseman
Produção:
Michael Fottrell
John McTiernan
Arnold Rifkin
Bruce Willis
Fotografia:
Simon Duggan
Trilha Sonora:
Marco Beltrami