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Quentin Tarantino gosta de apoiar filmes – como produtor executivo – que tragam o seu estilo. E esse daqui tem tudo a ver: desde a trilha sonora, passando pelos movimentos de câmera e referências ao western spaghetti de Sergio Leone, Hell Ride só não tem um roteiro que presta, muito menos os diálogos pop do mestre Tarantino.
É dirigido pelo também protagonista Larry Bishop (“Kill Bill Vol. 2“, o qual é o líder de uma gangue de motoqueiros que se mete numa briga com outra gangue por conta de acontecimentos do passado. E, por incrível que pareça, é só. Há uma terrível alternância cronológica que tenta explicar o que aconteceu, mas não dá pra entender porque a tal gangue rival só voltou à ativa depois de 32 anos. Pior que isso é procurar o sentido das cenas, pois mais parecem esquetes separados sem nenhuma ligação a não ser com os mesmos personagens.
No mais, apenas reveza entre muitas mulheres peladas (uma atração que os machos devem curtir), diálogos sofríveis e pelo menos um destaque para o companheiro habitual de Tarantino Michael Madsen (também de “Kill Bill“), dono dos melhores diálogos. A impressão que dá é que o diretor Larry Bishop só fez Hell Ride por causa das mulheres. Ele pegou pelo menos umas cinco. Mas o espectador não pega nem gripe.
[rating:1.5]
Ficha Técnica
Elenco:
Larry Bishop
Michael Madsen
Eric Balfour
Dennis Hopper
Vinnie Jones
David Carradine
Leonor Varela
Direção:
Larry Bishop
Produção:
Shana Stein
Michael Steinberg
Fotografia:
Scott Kevan
Trilha Sonora:
Daniele Luppi