Nenhuma idéia na cabeça e uma câmera na mão. Foi mais ou menos assim que esse terror de meia tigela foi feito. Partindo do massacrado princípio que um grupo de jovens retardados vão à uma praia deserta, dessa vez do México, e encontram gente mais maluca que eles que matam e comem suas vítimas, tudo foi filmado provavelmente com apenas uma câmera, por um cinegrafista que deve ter mal de Parkinson ou então foi o mesmo que participou de “A Bruxa de Blair”.
Além disso, tem o grupo de personagens mais improvável do planeta: um surfista que parece ser gay, outro que com certeza é gay, um emo tarado e duas gatas que quase ficam no zero a zero (pelo menos uma fica). Independente de qualquer estereótipo, todos têm atitudes imbecis que devem levá-los a morte, principalmente o retardado que teve o irmão desaparecido. O máximo de efeito especial que a produção conseguiu foi roubar alguns esqueletos de um laboratório de anatomia para espalhá-los na areia e só. Pior de tudo é o final sem pé nem cabeça onde estava tudo perdido e de repente já está de manhã está tudo bem.
“Intrusos” até que tem uma ou duas idéias que poderia vingar se não estivessem no meio de um roteiro tão estapafúrdio (a identidade dos assassinos, por exemplo). Mas é tudo tão ridículo que o espectador vai preferir ficar sem saber.
E mais: é tudo tão ruim que nem trailer tem na Internet.
[rating:1]
Ficha Técnica
Elenco:
Michelle Borth
Alex Feldman
Jon Ada
Kaiwi Lyman
Joleigh Fioreavanti
Direção:
Ian McCrudden
Produção:
Josef Che
Fotografia:
Dan Coplan
Trilha Sonora:
P. Daniel Newman
