Maré Negra (“Dark Tide”)

Nunca o título de um filme conseguiu exprimir tão bem o momento na carreira de uma artista. Devido a suas péssimas escolher, Halle Barry passou por uma maré negra durante muitos anos, até começar a engrenar com o apenas bom “A Viagem” e melhorando gradativamente com “Chamada de Emergência”.

Mas “Maré Negra” ainda faz parte da safra perdida de Berry. Ela é Kate, uma mergulhadora profissional que depois de um acidente envolvendo a morte de um amigo, decidiu se aposentar contrariando seu marido Jeff (o canastrão Olivier Martinez de “Encontro Explosivo”), o que causa a sua separação. Um ano depois, ela relutantemente concorda em levar Jeff e dois turistas petulantes numa excursão para ver tubarões, só para o pesadelo se repetir.

O filme consegue ser um imbróglio completo desde a primeira cena que tenta enganar o espectador porque o único profissional meramente competente foi o diretor de fotografia Jean-François Hensgens (“Lugares Escuros”) que consegue boas tomadas submarinas lá e cá. A história é tão sem pé nem cabeça que temos que aturar uma subtrama maluca de três outros mergulhadores que vão para o mar e que praticamente nada tem a ver com a linha narrativa principal.

O elenco inteiro chega a ser constrangedor, sendo que o casal principal, Berry e Martinez, consegue uma atuação pior que o pessoal de Malhação. A péssima direção de John Stockwell (do fraco “Turistas”) destruiu uma história que já não tinha nada a acrescentar e ainda tenta ludibriar o público com um pseudo clímax, se é que alguém vai aguentar chegar até o final. Em resumo “Maré Negra” é uma barca furada.

Ficha Técnica

Elenco:
Halle Berry
Olivier Martinez
Ralph Brown
Mark Elderkin

Direção:
John Stockwell

Produção:
Jeanette Buerling
Matthew E. Chausse

Fotografia:
Jean-François Hensgens

Trilha Sonora:
Mark Sayfritz

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