Taí um filme com uma história interessante o suficiente pra ser um razoável curta metragem de 20 minutos, mas que se transformou em um intragável filme de 108 minutos.
Luke (o desconhecido Bart Bronson) é um advogado que só teve revezes em sua vida. Até que chega a conclusão que tudo de ruim que acontece é culpa do capeta e resolve processá-lo nas cortes australianas. Quando todo mundo pensa que ele está louco, eis que surge o belzebu em pessoa (Malcolm McDowell de “Silent Hill – Revelação”, que deve ir mesmo pro inferno pelo papel neste filme idiota). Satan concorda em ser processado e recruta uma legião de advogados para a batalha judicial.
E o que se vê são muitos minutos gastos em narrações em off debilóides, uma eterna cena de apresentação de todos os advogados do chifrudo, comentários inúteis infindáveis em programas de televisão que especulam sobre o caso. De conteúdo mesmo, deve ter os 20 minutos que seriam precisos pra se fazer o filme inteiro.
Pra piorar, a atuação do elenco é catastrófica e, tirando McDowell que parece se divertir no papel, todos parecem ter sido reprovados nas escolas de artistas. “O Diabo no Banco dos Réus” é proibitivo até para os menos exigentes que faz tudo errado desde os aspectos técnicos até os narrativos. Fuja dele como o diabo foge da cruz.
Ficha Técnica
Elenco:
Malcolm McDowell
Shannen Fields
Corbin Bernsen
Tom Sizemore
Bart Bronson
Rebecca St. James
Jeff Gannon
Roslyn Gentle
Jennifer Skyler
Chad Lammers
Annie Lee
Gabrielle Whittaker
Gemma Kaye
Robin Queree
Dennis Cole
Direção:
Timothy A. Chey
Produção:
Timothy A. Chey
Malcolm McDowell
David Turrell
Fotografia:
Tom Gleeson
Trilha Sonora:
David Turrell
