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Uma mistura de “O Albergue 2” com “Turistas” só que sobre trilhos. Um time de luta está na Europa Ocidental e por atraso, perdem o trem da viagem. Uma mulher suspeitíssima arranja um outro trem, onde esse time vai ver com quantos ossos se faz um corpo humano.
Uma daquelas maravilhas do cinema gore onde a carnificina gráfica é explícita e vemos carne, tripas, sangue e outras partes do corpo numa profusão que poucos filmes tem coragem de mostrar. O argumento é consistente, mesmo com a óbvia premissa absuda, e com o desenrolar, o propósito de tudo aquilo acaba sendo descoberto sem dificuldades, o que mostra (pelo menos no filme) até onde o ser humano pode ir em sua maldade e quando ele perde o senso crítico, o qual é muito bem explorado a partir do fim do segundo ato, quando a nossa heroína (Thora Birch de “Deadline“) se depara com os desdobramentos da operação do trem, como na cena em que ela entra num quarto e é abordada por uma paciente.
Sim, existem os clichês horrendos, como as partes onde os personagens inexplicavelmente ficam sozinhos só para se tornarem alvos fáceis (por sinal, na última vez em que acontece isso, a desculpa é ridícula), além dos vilões mais caricatos do gênero.
Importante, contudo, é que “O Trem” parece saber equilibrar todos os elementos bons e ruins e resulta num ótimo passatempo para os fãs de trash e um divertimento mediano para os apreciadores do gênero
[rating:3]
Ficha Técnica
Elenco:
Thora Birch
Gideon Emery
Kavan Reece
Derek Magyar
Gloria Votsis
Direção:
Gideon Raff
Produção:
Boaz Davidson
Danny Lerner
Les Weldon
Fotografia:
Martina Radwan
Trilha Sonora:
Michael Wandmacher
