Paciente Zero (“Patients of a Saint”)

Seria cômico se não fosse trágico. Indicaram-me um filme chamado “Paciente Zero” e fui lá e vi. O que eu não sabia é que existem dois filmes com o mesmo nome em português, feitos num espaço de menos de um ano, sobre o mesmo tema, só que um deles – pelo menos o que eu vi, que era diferente do que me recomendaram – é um desastre.

Numa prisão feminina encravada numa ilha deserta, testes ilegais para cura do câncer são feitos nas presidiárias até que, num deles, acabam criando uma espécie de zumbi que começa a infectar a todos. Um pequeno grupo de presas e policiais tem que escapar com vida.

A gente sabe quando o diretor é um amador quando ele não sabe nem coreografar uma simples cena de luta. As poucas que existem são um insulto para o espectador. Bem como todo o roteiro e a paupérrima produção, a qual repete cenários e nem compreende como funciona um presídio, não tem noção de tempo e espaço ou até mesmo da mais básica geometria de uma direção de fotografia.

Quando querem ser trash, exageram na dose: às vezes o zumbi nem toca no personagem direito e ele explode em sangue, só para dar um exemplo. O elenco é pavoroso com interpretações que chegam a doer e o desfecho é ridículo e vazio, como praticamente todo o seu desenvolvimento.

Como se não bastasse “Paciente Zero” tem pouco mais de 100 minutos, o que é uma vida, visto que filmes ruins do gênero não passam dos 90 minutos. Nós que lutemos.

Ficha Técnica

Elenco:
Jess Chanliau
Meg Alexandra
Gabz Barker
Kate Bell
Raymond Bethley
Anastasia Borodina
Sarah Brazier
Tom Clegg
Stacey Lynn Crowe
Cherry-Rosa Cullen
Christopher Dunne
Jane Garda
Meryl Griffiths
Savanna Hall
Lydia Hourihan

Direção:
Russell Owen

Produção:
Aslam Parvez
Karim Prince Tshibangu

Fotografia:
Martin Roach

Trilha Sonora:
Simon Porter

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