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Michelle Pfeiffer está se especializando em papéis de coroa que fica com brotinho. Ela já fez isso com Paul Rudd em “Nunca é Tarde Para Amar” e agora essa cinqüentona com corpinho de trinta ataca Ashton Kutcher (“Jogo de Amor em Las Vegas“).
Ele é um jovem que quer vingança pela morte da irmã e participa do mesmo grupo de ajuda da personagem de Pfeiffer que perdeu o marido também assassinado. Daí acontece o básico: os dois ficam, separam-se, ficam novamente, ele desenvolve uma certa afeição pelo filho dela até se desenrolar num desfecho morno.
Kutcher não entendeu bem as nuances de um papel dramático, já que parece ficar o tempo inteiro com a mesma cara e, só às vezes, ele entorna um pouco o sorriso como se quisesse fazer uma imitação barata do Stallone. Pfeiffer, há de se convir, continua linda, lógico que a peso de muita maquiagem. Está correta no papel, mas também não surpreende. A trama com o filho parece artificial e quem tenta dar um tom mais firme Johann Jóhannsson, compositor que desenvolveu uma trilha orgânica e que flui como uma brisa no rosto fazendo o espectador quase gostar do que está assistindo.
Limitando-se em repetir várias vezes a mesma cena na forma de lanbranças para esticar a duração do filme devido a ter pouco o que contar, “Por Amor” dá apenas uma sensação de Supercine adocicado, só que com adoçante.
[rating:2.5]
Ficha Técnica
Elenco:
Michelle Pfeiffer
Ashton Kutcher
Kathy Bates
Mary Black
Spencer Hudson
Direção:
David Hollander
Produção:
Chistian Arnold-Beutel
Gil Netter
Kirk Shaw
Fotografia:
Elliot Davis
Trilha Sonora:
Jóhann Jóhannsson