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Parece que o terrorismo veio a calhar em Hollywood. E nem Ridley Scott, diretor de “O Gangster“, escapou dessa tentação. Bem articulado ele mostra Leonardo di Caprio (“Diamante de Sangue”) como um agente da CIA no Oriente Médio. Sua nova missão é encontrar um líder terrorista na Jordânia e assim chefia a inteligência americana no país e precisa conta com a ajuda de um astuto e perigoso comandante da agência anti terrorismo daquele país. Pra complicar sua situação, seu chefe nos EUA (Russel Crowe, freqüente colaborador de Scott desde “Gladiador“) faz operações paralelas sem a mínima preocupação com a segurança seu agente.
Filme de ação comum onde o grande destaque vai para di Caprio, o único personagem mais, digamos, humano. Talvez ele tenha sido o único a levar a sério o papel. Crowe faz um estereótipo de um cara que parece não se importar com nada, apesar de suposta importância de seu personagem no contexto e Scott mostra isso até de maneira cansativa. Além disso, o roteiro engata um romance do protagonista meio fajuto e ainda apresenta alguns furos, como por exemplo, quando os satélites perdem o agente no deserto, sendo que uma simples função de infravermelho, tanto usada em filmes mais antigos, dava conta do recado. A melhor sacada foi mesmo no último ato, mesmo que com um desfecho previsível. Para ver, gostar e esquecer em seguida.
[rating:3]
Ficha Técnica
Elenco:
Leonardo DiCaprio
Russell Crowe
Mark Strong
Golshifteh Farahani
Oscar Isaac
Alon Abutbul
Direção:
Ridley Scott
Produção:
Donald De Line
Ridley Scott
Fotografia:
Alexander Witt
Trilha Sonora:
Marc Streitenfeld
Varhan Orchestrovich Bauer