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Screamers são robozinhos que matam tudo aquilo que vive. Eles constroem a si próprios e conseguiram evoluir até ficar como humanos. Essa foi a trama do original de 1995 que deixou vivo apenas o Capitão Hendricksson (Peter Weller, mais conhecido como o Robocop). Quase quinze anos depois, vem essa seqüência com a premissa absurda, mas factível de que ainda existiram outros sobreviventes no planeta onde os Screamers foram feitos. E lá vai uma equipe de resgate para lutar contra a ameaça robótica.
O mais engraçado é que o filme tinha tudo para ser uma ótima ficção científica cheia de ação. Mas foi parar nas mãos de quem provavelmente não tem idéia do que estava fazendo. O elenco é de uma canastrice sem igual. O roteiro tem mais crateras que o planeta visitado. Imagina inserir um novo personagem (Lance Henriksen de “Pumpkinhead 3 e 4“) se dizendo o inventor dos Screamers e melhor amigo de Hendricksson, sendo que este nem aparece no filme anterior. Além de ter uma das cenas de sexo mais improváveis e absurdas de todos os tempos.
A única coisa boa é o nível gore (sangue e tripas em profusão) que é altíssimo e vai agradar os trash maníacos. Se bem que apesar da ótima maquiagem, os efeitos em CGI deixam a desejar. Mais cômico é ver nos extras, a equipe falando do filme como se fosse um clássico. Infelizmente quando uma boa história cai nas mãos de incompetentes, é difícil se ter uma segunda chance.
[rating:1.5]
Ficha Técnica
Elenco:
Gina Holden
Tim Rozon
Greg Bryk
Lance Henriksen
Jana Pallaske
Direção:
Sheldon Wilson
Produção:
Paul Pope
Stefan Wodoslawsky
Fotografia:
John Tarver
Trilha Sonora:
Benoit Grey