The Reeds

Um grupo de jovens sai pra navegar pelos rios cheios de juncos (vegetação) do Reino Unido e acabam sendo vítimas de um segredo sobrenatural.

Esse terror tem um conceito um tanto parecido com o australiano “Triângulo do Medo”, só que usado num contexto bem diferente. O que mais impressiona na história é o fato de o espectador passar praticamente o filme inteiro sem saber exatamente o que está acontecendo e só descobrir (se for um bom observador) em seu desfecho. E nesse meio tempo, o espectador deve aprovar a narrativa, o elenco que apesar de desconhecido (reparem no sotaque pesado, provavelmente irlandês) é comprometido e leva o roteiro a sério, o desconhecido diretor Nick Cohen que comanda com segurança a câmera, equilibrando uma fotografia soturna e quase sempre na escuridão, mas que de forma que o público saiba distinguir o que se passa na tela, bem como uma trilha sonora que impõe o medo para um bom resultado no geral.

O que talvez possa acontecer é o espectador não entender exatamente o intuito do mistério, até porque o roteiro faz questão de não deixar isso explícito, e daí achar que o filme é uma perda de tempo. Por isso, abaixo dos créditos finais há a explicação do que aconteceu. “The Reeds” é um terror acima da média, se bem apreciado.

Ficha Técnica

Elenco:
Anna Brewster
Geoff Bell
Daniel Caltagirone
Emma Catherwood
O.T. Fagbenle
Scarlett Alice Johnson
Will Mellor

Direção:
Nick Cohen

Produção:
Simon Sprackling

Fotografia:
Dennis Madden

Trilha Sonora:
Vincent Watts

O que aconteceu em The Reeds? Passe o mouse no espaço em branco para descobrir:

Resposta: O velho pescador psicopata assassinou um grupo de adolescentes com requintes de crueldade e os espíritos inquietos deles lançaram uma maldição onde o velho teria que reviver o dia dessa morte todos os dias até enlouquecer. Os jovens que foram navegar acabaram sendo dragados pela uma maldição, o que além de várias conseqüências sobrenaturais, ainda mexeu com a continuidade do espaço temporal e por isso ficavam vendo algumas cenas acontecendo novamente, tal qual em “Triângulo do Medo”.

DIREÇÃO

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