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Uma produção B, ou melhor, C, que se revela como mistura do ótimo clássico independente “O Cubo” e o fenômeno de terror “Jogos Mortais“, tem como dar errado? Até tem. Um grupo se encontram num amplo quarto e cada um tem um papel com uma dica e um objeto. O objetivo é óbvio: juntar as peças e as dicas, achar mais pistas para de alguma forma, sair do quarto. Enquanto o tempo passa, alguns morrem de forma misteriosa e outros podem morrer em seus próprios conflitos.
Já começa que o tal apresentador do jogo (ele aparece no telão) tem uma cara de nerd intragável o que tira em muito o clima de suspense e perigo, por mais que eles realmente existam. As peças até que se encaixam de forma coerente. Nada que seja um trabalho genial de roteiro, mas não decepciona. Aliás os roteiristas são os diretores e também cinegrafistas. A trilha sonora convence e as atuações se revezam entre boas e medíocres.
Agora, a maior frustração é assistir a um filme que te engana de forma negativa: primeiro porque em momento nenhum é expicado porque aquelas pessoas estavam lá. Não há conexão nenhuma entre habilidades pessoas (como em “O Cubo“) ou pecados cometidos (como em “Jogos Mortais“). Muito menos se revela o que é exatamente aquela experiência ou o que uma estrutura daquele tamanho – pelo menos assim parece – quer de proveito daquela situação.
Fora que ainda existem uns trechos inplausíveis como determinadas mortes (uma delas, aliás, é impossível que ninguém tenha visto). Pra piorar, o espectador ainda é enganado por um dos personagens, pois mesmo sozinho em algumas cenas, ele demonstra falsamente que não sabe o que esta havendo. Mas porque ele faria isso já que ninguém está vendo?
Por essas e outras, “O Quarto do Inferno” deixa de ser um bom clone das ótimas produções já citadas e passa a ser algo sem originalidade nenhuma que, na tentativa de se reinventar, acabou com excessos de invencionices fajutas. Os fãs do genero, entretanto, podem assistir com essas ressalvas.
[rating:2]
Ficha Técnica
Elenco:
Alisa Marshall
Michael McLafferty
David Higlen
Kim Estes
Jeff Atik
Eve Sigall
Steve Cembrinski
Direção:
John Suits
Gabriel Cowan
Produção:
Bryce Gerlach
Gabriel Cowan
Fotografia:
John Suits
Gabriel Cowan
Trilha Sonora:
Chris Kidd
Kari Rae Seekins
Karl Suits
Tim Ziesmer
Respostas de 4
não perca tempo assistindo esse filme é horrivel totalmente sem conteudo.
como ainda perde tempo fazendo um lixo desses.
Olha assisti esse filme ontem com alguns amigos e foi so decepção…filme muito mal feito,sem nexo…pessimo…odiamos..!!! ate hoje perguntamos o pq daquelas pessoas ali, e o pq daquela estrutura e pq matar aquelas pessoas….odiamosssss!!!!
péssimo,lixo,uma coisa sem nexo,sem conteúdo,perca de tempo total,um grupo de pessoas patéticas em um quarto que não tem nada de infernal.
Gente, na verdade, o filme meio que explica, sim, a presença deles ali. Pelo menos a intenção dos organizadores do “joguinho”: uma espécie de Reality Show. No fim, quando o assassino é revelado, e a equipe está conversando… Falam algo sobre ter sido um “ótimo show” algo assim, e pela cena dá a entender que estavam gravando TUDO, e o assassino teve de fingir tudo mesmo sozinho para as câmeras e os telespectadores. Assistam o filme de novo, acho que agora vai fazer mais sentido… 😉