Mischa Barton (“A Prisioneira“) é aquela atriz que deveria ter ficado como modelo e por isso nunca decolou. E nem vai ser dessa vez. Ela interpreta Shelby, aquela típica namorada obsessiva que após seu namorado Mike (Matt Long de “O Motoqueiro Fantasma“) deixa sua cidadezinha, ainda acha que estão namorando. O tempo passa e ele retorna com sua nova namorada Elizabeth (Jessica Stroup de “A Morte Convida para Dançar“), despertando o ciúme doentio de Shelby. Numa bizarra seqüência de eventos, Shelby atropela Elizabeth e a mantém em cativeiro, fazendo com que todos pensem que ela deixou Mike.
Primeiramente a atuação de Barton é risível e talvez a mais “canastrona” de sua carreira. Ela não consegue passar o mínimo de sinceridade no papel. Já Stroup parece mais sóbria, mas tem que se contentar com um papel ingrato, por conta do roteiro que a coloca como idiota. Só assim pra explicar porque ela não consegue fugir do cativeiro. O diretor Morgan J. Freeman (nada a ver com o brilhante ator que não leva a letra ‘J’ no meio) consegue em raríssimos momentos, uma faísca de suspense que salva o filme do desastre total, mesmo que o espectador saiba de antemão tudo o que vai acontecer com minutos de antecedência.
Com uma produção até que bem cuidada para um roteiro nada trabalhado, “Mente Obsessiva” aparenta aquele cansaço de filmes do gênero que só são produzidos para ocupar espaço nas prateleiras das locadoras.
[rating:2]
Ficha Técnica
Elenco:
Mischa Barton
Matt Long
Jessica Stroup
Michael Landes
Robert Haley
Direção:
Morgan J. Freeman
Produção:
Bingo Gubelmann
Jack Heller
Bill Papariella
Austin Stark
Jim Young
Fotografia:
Stephen Kazmierski
Trilha Sonora:
Jack Livesey
Respostas de 3
Assisti esse filme ja há algum tempo … realmente péssimo.
Discordo. A meu ver, Barton não chega a ser brilhante como Shelby mas realiza uma atuação competente. O personagem é que é canastrão: uma moça falida, que envenenou a mãe e que é obcecada por um jogador de futebol americano…
O filme consegue prender a atenção do espectador não só com um suspense mediano mas com as bem feitas cenas de tortura.
Abraços.
As pessoas confundem e se deixam levar pelo o que os atores são, e não o que eles fazem como personagem. O filme é muito bem elaborado. É óbvil que um adulto de 30 anos por exemplo, vai odiar o filme. E um adulto de 20 anos vai adorar. O filme é contemporâneo, não serve para aquele tipo de pessoas que estão acostumados a ver (Ghost, Uma Linda Mulher ou até Misery)O jeito de se fazer filme mudou, O filme relata o que é de atual. Mischa está incrível. Parabéns.