Um daqueles roteiros super criativos (sem trocadilhos), mas com uma execução pra lá de mal feita. O filme já começa mostrando quatro jovens que, aparentemente são super-heróis, que foram raptados pelo vilão Rickshaw, interpretado pelo único ator mais conhecido, o eterno coadjuvante vilão James Remar de “Sem Lei”. Por conta de uma substância, eles perdem seus poderes e devem completar uma série de provas para que possam salvar a si próprios e aos inocentes também reféns dentro da cidade.
Escrito, dirigido, produzido, editado e estrelado pelo desconhecido Jason Trost, a produção parece mais algo amador como um trabalho de faculdade bem feitinho. Com um budget mínimo, a história teve a boa sacada de cortar os tais super poderes para não arcar com qualquer efeito especial digital que fosse. Entretanto ele não poupa personagens inocentes de mortes que fogem positivamente do clichê dos filmes do gênero. E o desfecho ainda guarda uma surpresa quanto ao poder do protagonista que se os aspectos técnicos e narrativos não fossem tão toscos, facilmente coroaria o filme como um dos grandes exemplares de super heróis.
Infelizmente a cenografia remonta séries baratas de TV, os diálogos chegam a ser infantilóides, a atuação é digna de quem jamais vai conseguir um papel decente e a direção não tem a mínima experiência e não conseguiu lidar com tantas limitações. “Todos os Super-Heróis Devem Morrer” está longe de ser bom, mas para aqueles que curtem quadrinhos desse tipo, talvez se surpreendam com alguns bons momentos.
Ficha Técnica
Elenco:
Jason Trost
Lucas Till
James Remar
Sophie Merkley
Lee Valmassy
Sean Whalen
Nick Principe
Direção:
Jason Trost
Produção:
Lucas Till
Jason Trost
Fotografia:
Amanda Treyz
Trilha Sonora:
George Holdcroft
